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Blog em construção, temas sendo incluídos conforme propostas de Atividades Universitária do Curso de Licenciatura em Pedagogia - Início em 2013

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Imaginação e Intuição!

            " A imaginação é mais importante do que o conhecimento"
                                                                                                                      Albert Einstein



                   Os verdadeiros gênios são as pessoas "criativas" cujas realizações transcendem á sua própria época e cultura.
                    Os primeiro estudiosos do potencial criativo humano acreditavam que havia uma relação direta entre inteligência e criatividade. Hoje, porém, sabemos que existe uma independência relativa entre essas duas características.
                   A cultura é fundamental. O homem que não lê não pensa dizia o jornalista Paulo Francis.
                  Mas a imaginação, que pode ser definida como nossa capacidade de construir com a mente, não é a única forma de aquisição de conhecimentos. Precisamos considerar também a intuição (capacidade de pressentir, perceber, ou discernir) por meio da qual as ideias afloram em nossas mentes sem passar por um tratamento racional.
                  A intuição é tão significativa que muitas das obras  mais bonitas  que a humanidade já criou foram intuídas, como por exemplo  Bíblia, A Cabana do pai Tomás, centenas de títulos de Chico Xavier e de milhares de romances, poemas e canções em todo o mundo.
                 Certa vez, Fernando Pessoa , trabalhando em pé, como de costume, apoiando em uma estante, escreveu cerca de vinte poemas, ininterruptamente, sem fazer correção alguma! Frequentemente, ele próprio se surpreendia com a profundidade dos seus textos. Um dia, refletindo sobre este fenômeno, assim manisfestou:

                   "Por que escrevi isso, onde fui buscar isso, de onde me veio isso, se isso é tão melhor do que eu? Seremos nós nesse mundo apenas de canetas e tintas com que alguém escreve que aquilo nós aqui traçamos?"
                   Podemos perceber  claramente, por meio de suas próprias palavras, que ele tinha plena consciência do teor intuitivo do seu trabalho.
                    Os conhecimentos intuitivos fazem parte da produção cultural da humanidade desde os seus primórdios, mas,somente agora, estamos considerando seriamente essa importante fonte de conhecimentos, buscando abrir ativamente  novos canais de comunicação que nos coloquem em contato uns com os outros, numa verdadeira "Internet mental" .
                          
                                                Referência bibliográfica: Dos Reflexos a reflexão. Wanderley Ribeiro Pires. Editora Komedi,1999.   



Culto a inteligência



               "  Se não posso imaginá-lo, não posso compreendê-lo."
                                                                                              Albert Einstein



     

               As raízes do culto a inteligência estão profundamente cravadas na História da Civilização. Os filósofos da Antiguidade,  defendendo a Aristocracia preconizavam o governo dos que possuíam melhores valores intelectuais, preterindo os músculos a favor do cérebro.O sonho de Platão, de que todos os reis fossem filósofos, não chegou a se concretizar. Mas, desde então, o mundo civilizado passou a ser conduzido pelos homens mais inteligentes. os imperadores guerreiros, homens corajosos e truculentos que combatiam à frente dos seus exércitos , como Gênghis, Khan, Átila, Adriano, Alexandre Magno e tantos outros , foram desaparecendo. A estratégia, a astúcia e o conluio substituíram a força bruta no exercício do poder!

              As civilizações passaram a ser edificadas com a nossa força intelectual e o sucesso de cada indivíduo que deixou o seu nome gravado na História tem sido, normalmente, associado à sua capacidade mental. Os grandes atletas, semideuses nas suas gerações, rapidamente desaparecem nas páginas do tempo! Poucos seriam capazes de citar um grande esportista do século passado. No entanto, nomes como de Sócrates, Aristóteles, Patão, Descartes, Newton, Freud, Einstein e de tantos outros homens mentalmente brilhantes, são bastantes familiares a todos nós.
             Cada pessoa possui um determinado nível intelectual.
             Entretanto, aumentando a bagagem cultural, podemos maquiar as nossas limitações de raciocínio, dado que muitas vezes ainda  confundimos a cultura com inteligência.
               Até o final do Século passado , a avaliação da intelectual  de uma determinada pessoa, não passava de uma impressão subjetiva.
                Nessa época, em Paris, o psicologo frânces Alfred Brinet ( 1857-1911), atendendo a uma  solicitação do governo da França ,desenvolveu com Théodore Simon, um método para identificar crianças brilhantes a fim de lhes dar uma educação especial.
                 O teste em sua versão original , era um conjunto de questões padronizadas que mensuravam a capacidade verbal e matemática das crianças, estabelecendo um valor numérico denominado quociente intelectual (Q.I.).
                 O aperfeiçoamento dos testes pioneiros de Binet Simon resultou nos testes atuais de inteligência.

                O acompanhamento das crianças avaliadas revelou uma excelente correlação entre os resultados e o desempenho na vida escolar. O teste de Q.I. tornou - se então uma coqueluche. Milhões de pessoas, em todo o mundo,passaram a ser classificadas pelo seu nível de inteligência. No entanto, logo começaram a surgir questionamentos sobre  o valor desse procedimento em predizer o sucesso pessoal e profissional dos indivíduos.
                
              Nos anos 30, os questionamentos aos testes de inteligência tornaram- se ainda mais consistentes, não apenas quanto ao seu valor em predizer o sucesso fora dos muros escolares, mas também quanto ao nosso direito de aplica-los .



              Será que é ético ficar medindo o nível intelectual de crianças a fim de classificá-las como normais, deficientes ou superdotadas?
           




Referência Bibliográfica;
Dos reflexos à reflexão .A grande transformação no relacionamento humano. Wanderley Ribeiro Pires