Pesquisas sobre os pressupostos filosóficos da educação e suas influências,musicas e poesias sobre o papel da mulher na sociedade,entrevistas e debates a respeito dos conteúdos postados,conceitos de antropologia,epistemologia e axiologia e suas vertentes e autores e referências bibliográficas.
Em Construção:
Blog em construção, temas sendo incluídos conforme propostas de Atividades Universitária do Curso de Licenciatura em Pedagogia - Início em 2013
Para quem ainda se encontra perdido no mundo da Pedagogia,
um livro de José Carlos Libâneo, com textos que sugerem
respostas à pergunta do título Pedagogia e Pedagogos para quê?
Editora Cortez,que trata do assunto posicionando a especificidade
dos estudos pedagógicos, sua sistematização num curso universitário
e a importância da existência de um campo bem definido de exercício
profissional.
Definindo a Pedagogia como ciência prática que investiga a natureza,
as finalidades e processos da formação humana numa sociedade determinada,
de modo a explicitar objetivos e propor meios apropriados de intervenção metodológicas e organizativa nos vários âmbitos em que a práticas educativas acontecem, buscando dar sentido e unidade aos diversos enfoques parciais do fenômeno educativo ( o sociológico, o psicológico, o econômico etc.)
Tratando do objeto de estudo da Pedagogia - a prática educativa- e sua relação com as demais ciências humanas, da estrutura do conhecimento pedagógico, das questões da identidade profissional e da formação do pedagogo e da importância da Pedagogia no contexto das novas realidades econômicas, políticas e culturais do mundo contemporâneo.
Quem é José Carlos Libâneo:
José Carlos Libâneo é doutor em Filosofia e História da Educação pela PUC de São Paulo. Nasceu em Angatuba, Estado de São Paulo, em 1945. Graduou-se em Filosofia da Educação também na PUC-SP. Na capital paulista, foi diretor de uma escola publica experimental, colaborou em projetos da Secretária Estadual da Educação e lecionou em instituições do ensino superior.
Em Goiânia, desde 1973, fundou e dirigiu o Centro de Treinamento e Formação de Professores, da Secretária da Educação. Foi professor da Universidade Federal de Goiás, onde se aposentou como Titular. Atualmente é docente na Universidade Católica de Goiás.Publicou livros , pesquisas e artigos em revistas especializadas sobre temas de Teoria da Educação, Didática e Organização Escolar.
1)Discorra sobre o objeto de estudo da psicanálise, dando uma conceituação teórica e um exemplo de como isso ocorre ? (15 a 20 linhas) Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da psique humana independente da Psicologia, este método é utilizado para a compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente, abrangendo três áreas: ● um método de investigação da mente e seu funcionamento; ● um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano; ● um método de tratamento psicoterapêutico.(um tipo de terapia usado com a finalidade de tratar problemas psicológicos tais como depressão, ansiedade, dificuldades de relacionamento e problemas de saúde mental) Essencialmente é uma teoria da personalidade e um procedimento de psicoterapia; a psicanálise influenciou muitas outras correntes de pensamento e disciplinas das ciências humanas, gerando uma base teórica para uma forma de compreensão da ética, da moralidade e da cultura humana. EXEMPLO: O interior do homem é habitado por uma série de sentimentos e de desejos que ele e a sua consciência desconhecem por completo. Estes sentimentos, desejos e fantasias desconhecidos do próprio homem permanecem no que o médico Sigmund Freud chamou de “mente inconsciente” e só podem ser acessados por meio dos sonhos e da análise dos sintomas. Ou seja, quando uma pessoa chega ao consultório de um analista queixando-se de um sintoma ou lhe fazendo uma queixa, na verdade, ela não sabe realmente o que se passa com ela. Ela só tem acesso à ponta do iceberg, que é o que ela sente, mas o poderoso jogo entre forças repressoras e o conteúdo reprimido não pode ser acessado, porque tudo isso permanece em seu inconsciente. E é exatamente aí que atuará o psicanalista, este profissional habilitado a transformar a linguagem do inconsciente em algo consciente para o sujeito. Com este trabalho, a pessoa vai podendo ampliar sua consciência sobre si mesma e conquistar um sentido de vida mais autêntico.
2)De acordo com a entrevista da psiquiatra Dra.Ana Beatriz Barbosa Silva , onde ele fala sobre
transtornos mentais,qual o seu ponto de vista referente ao bullying e como um
educador pode agir para amenizar a situação na infância evitando que isso se torne um
transtorno na vida adulta?
No Brasil, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa indica a palavra bulir como equivalente a mexer com, tocar, causar incômodo ou apoquentar, produzir apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre, entre outros. Por isso, são corretos os usos dos vocábulos derivados, também inventariados pelo dicionário, como bulimento (o ato ou efeito de bulir) e bulidor (aquele que pratica o bulimento).
De acordo com a Psiquiatra Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, na década de 80 começa a ser estudado ao fenômeno de agressores e maus tratos no ambiente escolar. Dr. Dan Olweus, começa a fazer uma pesquisa profunda e utiliza para designar toda a agressão que ocorre no território escolar, ele utilizou a palavra “BULLY” termo inglês que significa tirano, agressor, ditador.
NA Noruega,depois de um suicídio de três alunos 1981, onde foi deixado uma carta acusando cada nome que os perseguia, chocando assim professores e responsáveis em todo o mundo, surge a necessidade de investigar e pesquisar esse fenômeno.
Quem sofre bullying têm que observar três características : Se é intencional, repetitivo, a vitima não tem como fazer frente com o agressor ou seja está sempre em desvantagem, não tem como se defender( ou pelo hierarquia ou pelo tamanho, no caso de serem crianças).
O líder do bullying tem características de manipulador, tem várias personalidades, usa a mentira com facilidade, comanda o grupo sobe ameaça (ou seja, as pessoas que estão em seu grupo geralmente é por medo de ser agredido também e não pela amizade do líder), é tirano, tem uma inteligência emocional grande, usando á seu favor e deixando em desvantagem sempre quem está ao seu redor.
No meu ponto de vista diante desta situação analítica da Psiquiatra vejo que o agressor é uma pessoa que sofre um transtorno mental muito grande, ou ele se acha o melhor entre os demais, ou ele tem uma baixa alto estima e sente a necessidade incontrolável de agredir ou humilhar as pessoas que o cerca.
Não percebe a dimensão da gravidade, portanto, não tem amigos verdadeiros, ficando isolodado no mundo em que criou, usando estes ataques para chamar a atenção e persuadir pessoas que não conseguem defender-se.
Um educador ou o responsáveis da criança agredida amenizar ou evitar estas ocorrências, devem observar sintomas decorrentes deste ataques, como a síndrome do domingo, no domingo a noite começa à falar que esta enjoado, com insônia, com dor, dando desculpas esfarrapadas para não ir á escola, observar se na escola ele(a) está amuado, triste, deprimido, chorando por qualquer motivo ou tendo explosões de raiva sem motivos aparentes, se não recebe convite para ir a festas de aniversários de amigos, se é excluído dos grupos de trabalho em classe e em esportes na educação física ou festas temáticas da escola.
Também o profissional junto com os responsáveis pela criança cuidar de abolir totalmente as formas de trotes, chacotas e apelidos que muitas vezes parte dos próprios educadores no ambiente escolar, erradicando por vez toda forma ou princípio para uma suposta continuidade de agressão. Lembrando que o agressor é observador e oportunista e se aproveita das brechas que aparentemente não significa nada para quem está apenas "brincando".
Utilizar dos recursos de apoio como reuniões de país, coordenadores pedagógicos da escola, e até mesmo o conselho tutelar e a promotoria da infância.
Treinando os olhos para aquilo que queremos enxergar, pois não podemos ver aquilo que não estamos aptos para ver; ou seja; a observação e anulação no começo das agressões são fundamentais para expor o agressor e propor um tratamento psicológico para ambas as partes.